Meu retrato é um luto diário
Meus espelhos são escondidos.
Quem vive de morrer, pouco se vive.
Nomeei estrelas em teu nome
E todos os dias posso te ver
Minha natureza é um fantasma
Com sorrisos tímidos
Tu és suficiente
Tu és sempre suficiente
Sobre o meu luto diário, tu és luz.
Não confio no destino para guiar
Nem em mim para me mostrar
Mas talvez temos uma chance com as estrelas
Tu és maior do que qualquer dor
Maior do que lágrimas nas estações
Eu despareci no fundo do mar
E continuei a nadar
E uma onda de mistério te trouxe à minha vista
Eu andei morrendo hoje e ontem também
E agora tu és razão por me deixar viver
Meu julgamento é como um tecido de cetim
É suave como o toque de algodão
De um sono intenso tu mostrou-me uma nova vida
Eu nem vou te escrever
Não preciso te mostrar o que já sabes
Apenas vá lendo devagar algo que não existe.
( ... Ainda )
Que texto lindo, moça. Forte e maravilhoso, parabéns <3
ReplyDeleteBeijinhos.
Borboletas de Papel | Dossiê Cultural
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Sou grata querida, verei teus links.
DeleteEm luto eu luto a lunofásica luta antiloucura.
ReplyDeleteGK
Perfeito!
DeleteTão forte e tocante <3
ReplyDeleteAh, as tuas palavras sempre vem me confortar em semanas difíceis como essa.
ReplyDeleteSempre profundas e tocantes.
Obrigada por este lindo poema, querida Anite! <3
Eu fico realmente encantada que as pessoas apreciam este lugar fantasma e de alguma forma se sintam bem. Feliz por ti. <3
DeleteMe encontro sem palavras para algo tão belo...
ReplyDeleteNem tão belo, mas um sentimento. <3
DeleteGabi, sou-lhe grata. Indo lá ver seu blog. <3
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